E sempre a chagar-me a cabeça com a cenas dos textos para pôr na bonecada, e nos títulos para as obras. Bem sei que alguns artigos do blogue tem ficado bem por causa dos bonecos. Que até me dão ideias. Títulos como Crepúsculo dos Deuses, Minotauro ou Unicórnio são bastante pancadaria, ou ninharia, ideias malucas, com disse o MEC na entrevista à Antena 2. É isso mesmo! Vindo da boca dele parece natural ter-se ideias malucas num blogue. A mim também me parece! Ideias malucas inofensivas, pacíficas.
E a exposição dele vai-me dar oportunidade de pôr uns textos aqui do blogue e vou aproveitar para tentar fazer as pessoas reflectir, sobre algumas coisas que me preocupam, a sustentabilidade do planeta, a ecologia, a natureza, a nossa floresta (que vai ser dela... só mimosa e eucalipto), a desertificação do interior, a emigração.
A doença do Nemátodo dificilmente se teria propagado com os hábitos e a ocupação do território, vamos dizer, da altura dos meus pais, porque tudo era aproveitado e todas essas árvores doentes teriam sido cortadas. A malta hoje está para os grandes centros ou emigrou. Como pode agricultar ou tomar conta da floresta?
É uma simbiose. Ambos lucramos com este negócio. E sinto que o gajo está inspirado. Eu só tenho o trabalho chato de andar a tirar textos do blogue. Qualquer dia vou pô-lo catita e disponibilizo-o por link. Gostava era de se vier a fazer isso saber quantos donilós houve? Vaidades, mas é por sentir que tenho algo mais profundo do que algumas blgues, que o Rock n´ Roll (isto de som tá tudo avariado), que a beleza da pintura e da escultura, do cinema, da fotografia, da arte, porque se trata de um caminho de empobrecimento do país, dos seus recursos naturais e da riqueza que se perde por não pescar, agricultar, cuidar da floresta e pensar nas pessoas também. Não em números.
O fecho de Repartições de Finanças, o Mapa Judiciário dos Tribunais, e outras reformas vão dar a breve trecho uma machadada muito grande nas pessoas, obrigando-as a deslocações, em locais sem transportes, e atingindo sempre mais os mais frágeis: as crianças, os velhos e os mais pobres em geral.