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"Tirámos partido de uma proteína do pirilampo, que faz com que este brilhe à noite, e colocámos esta proteína no cérebro das moscas de fruta. Em seguida, as moscas comeram alimento que continha uma substância capaz de activar a proteína do brilho. Desta forma, conseguimos relacionar o número e a duração dos flashes emitidos pelo cérebro da mosca, com a quantidade de comida ingerida e com a cinética de absorção dos nutrientes.”

 

Há muito poucos especialistas de moscas em Portugal. Pelo menos conhecidos. O único que conheci foi na televisão e queixava-se disso mesmo. De haver poucos especialistas em moscas.
 
A única vontade de bem material que desejo que me acompanhe é precisamente um mata moscas. Não será difícil de transportar. E poderá ser de muita utilidade, sobretudo se existirem o equivalente em moscas por lá. Nunca se sabe. 
 
O incómodo e a repulsa que tais criaturas me provocam ocupou-me o espírito. As moscas são um flagelo nestas alturas, e não se coíbem de poisar num fato de seda, não se coíbem de poisar em todos os lugares em que não o deveriam fazer. 

São necessários especialistas públicos de saúde para aconselhamento dos mais desconhecedores, estratégias públicas de combate ao incómodo das moscas nos seres humanos, um apartheid com elas. Oficialmente declarado no diário da república. É certo que não transmitem doenças mortais, fulminante, como mosquitos e outra animalagem da fraca companhia. Bichos perigosos são bons para esses malucos que fazem reportagens sobre isso, precisamente para nos evitar ao contacto com eles. 
 
Até ontem, em que tomei conhecimento de que decorre um estudo, em que se verificam semelhanças entre as formas de comer das moscas e dos mamíferos (frequentam o mesmo ambiente que nós...). 
 
Mas não é com uma mosca qualquer, é uma mosca da fruta. Um mosca muito mais sensata, politicamente correctíssima em termos alimentares (para ela, ss frutas que abocanha estão fora do alcance das conclusões). Magnífica é a solução encontrada para determinar quanto tempo demora o alimento a chegar ao cérebro daqueles insectos.




 

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