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Devo há algum tempo a minha homenagem a uma tradição que se iniciou recentemente: festas da sopa. 

E há festas da sopa em, em agremiações sem carácter lucrativo, e feitas por carolice, em que se pode promover comer sopa, hábito do mais saudável que se pode promover em termos alimentares. E acompanhar por vinho, que bebido com regra, tem iguais efeitos. 

E com umas sobremesas caseiras. Sem truques da industria. Uma pessoa nota, e por vezes o facto de ser uma sobremesa caseira, pode não ser nenhuma especialidade, mas tem outro gosto.

No domingo parei em Barril do Alva para beber um café. Tinham lá um tabuleiro do que me pareceu serem filhoses, e pedi, mas disseram-me que eram coscurões. Eram enormes, vi depois, tive que pedir para me embrulharem mais de metade. Mas gostei de comer aquele doce tradicional. E gosto destas coisas regionais. Mais antigas, mais ligadas por exemplo a um produto sazonal, a abóbora. Cuja compota, com nozes partidas, dispensa apresentações.

Não sendo uma pessoa avessa a novidades, gosto destas coisas tradicionais. E podemos ter filhoses noutras alturas do ano para comer, em vez de bola de Berlim...

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