Acabaram-se as férias. Trabalhei no duro para pôr o quintal limpo e arranjei mais uns recantos e tratei do jardim. Trabalhei por dois anos porque o ano passado não limpei porque não pude. Arranjei lenha e mais uma série de coisas: portinholas novas na vedação do Óscar. Arames para prender pedras. Está quase fixe o meu quintal. Voltei a enamorar-me dele e passei aqui as minhas férias. A fazer uma coisa útil e outra mais artística.
O tempo frui-se como se pode. Frui intensamente com as minhas composições. Hoje notei que a minha respiração estava ofegante. Estabeleço objectivos e era quase como andar de bike. Mas isto esgota-me bastante. Sei que isto arranca energias vitais de mim.
A ansiedade, velho Case, por vezes faz-me fazer as coisas depressa. Mas não a estou a fazer mais depressa. Estou a fazer ao ritmo possível, mas é a minha percepção da realidade que está alterada por querer fazer 3 ou 4 coisas até ao jantar, por exemplo.
E ainda ficou a rúcula por plantar...
Sem horas e às vezes a cambalear de sono para fazer um post. Agora maravilho-me com o desenrolar das letras times new roman no ecrã e tudo isto até me parece simples.
Mas não é nada simples. Amanhã vou ter que mudar de novo de frequências da minha atenção.
Oxalá amanhã não seja um dia difícil (penso sempre isto ao Domingo), mas nunca é fácil depois de um fim de semana, quanto mais depois de 2 semanas...