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Há muito tempo li Fiesta, de Ernest Hemingway e O Americano Tranquilo. A fase final da guerra na Indochina para os Franceses e o começo da ingerência Americana. 
Lá move-se um repórter Inglês que se mantém neutral até um dia ter que tomar partido. 
Gostei imenso do livro e gosto do Graham Greene.

Agora gostei mais dumas passagens que li pela enésima vez. E o que mais me solidarizou hoje com o narrador foram as preocupações da sua idade. Agora entendo-as como nunca. Aquele livro formou algo dentro de mim, mudou qualquer coisa e continua a dar-me novos cambiantes, que lá estavam, mas faltava-me a maturidade para os perceber com maior acutilância. Uma acutilância nos confins da Ásia, onde as pessoas agem de outra maneira.


Quem vai transmitir aos vindouros os conhecimentos da terra, se os novos não aprendem e os velhos se irão embora?




A infância e a juventude hoje estão um pouco arredadas do trabalho árduo e de responsabilidades precoces. Isso não os preparou para vida. Sabem de filosofia e história e não sabem atender um telefone, como eu há muitos anos. Não sabia porque não fui preparado para isso. Tive que aprender à custa do erro e fazer sempre o melhor possível. As dificuldades nunca são bem vindas, mas espevitam-nos para mudar-mos de hábitos.

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