Chove a potes de novo. Começa a ser água que dá fome. As sementeiras não se podem fazer, os poços ameaçam transbordar, e pouco se pode fazer, em face das condições atmosféricas nada pode ser feito.
Relativamente a muitas outras coisas também não. Ou acreditamos que não.
Nunca pusemos em causa.
Faço diariamente perguntas sobre variadíssimos assuntos que às vezes parece que é uma perseguição, o tal mito do Homem Renascentista ou os esquemas mentais que um tipo dum conto do Sam Sheppard (que correm sempre um pouco mal...).
É higiene ou é fuga para a frente manter a curiosidade em altas rotações? É mesmo verdade que ajuda a manter as sinapses em forma, como os músculos nos desportistas?
Ainda há bocado estava todo satisfeito com uma imagem gravada numa pedra e que me pareceu logo um crocodilo. Andava à cata de imagens baris das gravuras de Foz Côa e aquilo pareceu-me bem. Até corria bem e tinha uma frase do tipo: crocodilos no Douro?.
Mas não, a imagem era dum lago na Síria ou assim.
Já devo ter tropeçado umas quantas vezes (sempre mais que as que quero) mas isso é porque não tenho um tipo que faz o trabalho de rever um livro antes de sair para a tipografia.
Bom, coincidências ou não, literariamente dá muito jeito que o veículo ressuscite neste dia... quaresma bem difícil essa, de abstinência, mas o convento foi uma oficina de automóveis onde aprendi, a par com um videos, o completo funcionamento físico (isto é, visionar o funcionamento físico das peças e conseguir extrapolar o que fazem e como se comunicam entre si. Isto é notável?
Não de todo. Hoje toda a gente tira a carta de condução. Ensinem tudo isto nas escolas. Desde cedo. E teremos melhores condutores e melhor aproveitamento do cérebro das nossas crianças.
É um pouco triste saber-se de Filosofia de História e não saber atender um telefone ou fazer qualquer outra coisa de útil para nós, para o outros, para o bem de toda a gente. Ensinar às crianças coisas mais úteis, que lhe sirvam na vida em sociedade.
Tudo isto correu assim porque tive um professor de filosofia na Escola Secundária em Abrantes que nos disse que aquela disciplina não era para sermos filósofos, era para aprender-mos a pensar com a nossa própria cabeça. Grande lição de vida levei então (levei mais felizmente, não se apoquentem).